Sempre morei em casa. Quintal grande, árvores...E foi assim, que numa manhã de domingo, encontrei um anuncio da venda de lotes aqui na minha região. Eu já tinha olhado vários, mas nenhum me agradou. O corretor se prontificou a me levar no local e então fui, sem acreditar muito. Chegando, desci do carro, senti o vento daquele lugar e o encanto tomou conta de mim.Naquele momento eu soube que era ali que passaríamos o resto de nossas vidas...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

2008: Le grand finalle!!!

Oi gente!
Fiquei ausente por um tempo, pois nosso computador estragou. Agora que está tudo ok e não deixarei de atualizar o blog.
O final de ano foi legal, apesar de ter trabalhado no dia 31 e primeiro. Isso não me causou sofrimento, pois já havia me preparado para tal. Até que não foi tão sofrido assim.
O legal mesmo foi o encontro que fizemos na casa da Mônica. Havíamos combinado apenas um encontro entre ela, eu e Nice, mas Deus foi tão bom que conseguimos nos reunir todos juntos como não fazíamos há tempos.Só Joel ficou em casa , pois pensou que nenhum dos garotos iria e para falar a verdade nem eu sabia de tamanha surpresa!
Mas o pessoal acabou gravando uma mensagem para ele no meu celular e tudo ficou certo. Foi muito bom e como sempre minha barriga doeu de tanto rir!
Hoje eu estou sem tempo, por isso vou despedir por aqui.Estou programando uma retrospectiva do ano de 2008 aqui no blog, mas preciso de umas fotos, já que perdi tudo , quando o HD queimou. Creio que na próxima postagem conseguirei fazer isso.
Bom, deixo as fotos do encontro de final de ano. Espero que tenham se divertido o tanto quanto nós!
beijos...


A casa da Mônica sempre linda e aconchegante...




Todo mundo fazendo "cara de magra!"




... De novo e olha a Renatinha aí gente!( e deixando Gleisinho doido com as câmeras na mão)



Nice é indiscutivelmente uma Madame!

Magali sem melância não tem graça...Mesmo sendo de madeira!

Que amor!!! Essa foto não podia faltar!




Guilherme fazendo bobeira ( como sempre...)




Gil também fazendo bobeira ( como sempre...)





Le grand finalle: Mônica lê dois lindos textos do livro que ganhou: Palavras Encantadas!

Gente: Um dos melhores presentes que Deus me deu nesta vida, foi a oportunidade de dividir meus dias com essa turma. São especiais demais para mim e nem sei se eles sabem o quanto.Quero que vocês saibam meus amigos, que muitas vezes, nas minhas orações, vocês tem um espaço especial, pois se não estiverem bem, como eu poderei estar? Se vocês não sorrirem eu também não sorrirei.Cada um de vocês é um exemplo para mim e me espelho nas suas vitórias e experiências para aprender mais e mais na minha vida. Obrigada por tudo que cada um de vocês fizeram por mim neste 2008, e olha que foi muito! Jamais poderei pagar com moeda palpável, mas deixo para cada um minha gratidão e amor pela amizade e carinho que sempre demonstram a mim e Joel. Beijos a todos...








quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Boas Festas...

Queridos amigos....
O melhor aconteceu: Houve uma competição na empresa onde trabalho e por minha equipe ter ficado em primeiro lugar, ganhamos folga hoje e amanhã. Também não trabalharei sábado e isso é um prêmio e tanto para quem vive a realidade de um Call Center.
Hoje, véspera de Natal, eu queria deixar uma mensagem para vocês. Tanto se fala em festas nesta época e é até besteira refletir mais uma vez em como o Natal perdeu seu verdadeiro sentido. Não é sobre isso que todo mundo já sabe que eu quero falar. É que ontem a noite, voltando do trabalho em meio a um engarrafamento enorme, me lembrei de um lindo filme que escolhi para fazer um trabalho para a faculdade. Se chama “ A Festa de Babette”.
Este filme encantou as platéias do mundo inteiro em 1987 ao contar a história de uma mulher que foge da terrível repressão acontecida em paris em 1871 refugiando-se na costa selvagem da Dinamarca na casa de duas senhoras muito puritanas, filhas de um pastor da região. Ela havia levado uma carta de recomendação de um professor que dera aulas de canto para uma dessas senhoras no passado. Por causa desta carta, Babette consegue trabalhar para as mesmas como criada em troca de apenas um quarto para morar apesar da grande resistência principalmente por ela ser católica. Mas em pouco tempo, Babette se integra a rígida tradição dos costumes protestantes daquela comunidade.
Depois de se passarem quatorze anos, Babette ganha um bom dinheiro na loteria e então poderia voltar a sua pátria para refazer a sua vida. Entretanto, o inesperado acontece! Em gratidão, ela resolve gastar todo o seu dinheiro em um jantar a fim de comemorar dignamente o centenário do falecido pastor, mesmo que para isso ela tenha que passar o resto da sua vida como criada daquela casa. Aquilo, seria muito importante para aquelas pessoas...
Foi um típico jantar francês e os convidados pessoas simples da comunidade que não conheciam sobre culinária ou a sofisticação de tudo que seria servido naquele dia. Babette havia aprendido em um café onde trabalhara tempos antes. Assim, com a habilidade de gerar sentimentos através da comida, Babette faz daquele dia um momento inesquecível para aquelas irmãs e habitantes da aldeia ao mesmo tempo que mostra o lado grato do seu coração.É um filme maravilhoso que nos fala de amor, fé, gratidão e é claro, o prazer de se comer bem.
Só, que por traz de tudo isso tem uma outra história: O filme é repleto de simbolismos cristãos. O banquete em memória do pastor é uma alusão clara à "Última Ceia" e, por extensão, à liturgia cristã. Para o mesmo, sentam-se à mesa doze pessoas, representando os doze apóstolos. Babette é claramente uma imagem de Cristo: pobre, ela chega misteriosamente a uma pequena comunidade, trabalha como criada e, no final, presenteia a todos com um lauto banquete. Por outro lado, o prato principal servido por Babette chama-se "Codorna no Sarcófago": Codorna significando "maná" (alimento espiritual de origem divina que consola a alma); e Sarcófago, palavra vinda do latim, 'sarcophagus', que significa "aquele que come carne". Assim, o prato principal é uma evidente alusão às palavras de Cristo: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão, viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha vida" (João 6, 51).
Sabe, por não ser um filme comercial, digo, esses filmes americanos, não se encontra muita gente que assistiu ou saiba da maravilhosa história que o diretor Gabriel Axel dirigiu e que foi vencedor de melhor filme de língua estrangeira pela Academia de Hollywood entre outros. E com tudo isso a mensagem que quero deixar, é que todos tenhamos esse coração grato e desprendido que enxerga além da próprias necessidades e sonhos.Que possamos festejar sim, mas com propósito e sem barreiras ou preconceitos, sejam por costumes ou religiões.Que sejamos felizes.Com simplicidade e sempre juntos...
Feliz Natal a todos...
Beijos...



domingo, 21 de dezembro de 2008

Domingo...

Domingão acontecendo, acabei de chegar do trabalho e o dia hoje está para lá de atípico: Trabalhei pela manhã, coisa que abomino, mas foi até legal, pois encontrei minhas colegas da antiga equipe.O marido, Joelzinho ,ficou em casa de cama queimando de febre. Nunca vi este homem com tanta coberta!
Logo cedo, quando tomei o ônibus, já levei um susto, viu? Quando o mesmo passava pela Av. Antônio Carlos, perto da UFMG, um cidadão atravessou na frente e depois daquela freada ,só vi o cara voando e rodando feito um peão no chão. Não tinha trânsito nenhum e o sujeito atravessou sem olhar a rua, mas de olho no visor do seu celular. Fiquei impressionada quando vi ele se ralando todo, mas com a mão para o alto para salvar o seu aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor. ..Nóooo!! Viajei agora! Mais impressionante foi ele levantar e sair correndo sem querer socorro. O jeito foi o motorista pegar o nome de alguns como testemunhas, caso haja algum problema. Pelo menos não tive atrasos!
No trabalho foi tudo normal e muito engraçado para falar a verdade. Até os clientes pareciam estar de brincadeira. As meninas contaram muitos casos e ri bastante. Deus que me perdoe, mas o mais engraçado foi quando uma amiga se levantou e outra viu que a calça dela estava completamente rasgada. Foi um terror! A coitada não tinha nem como ir embora! Foi um sacrifício conseguir uma linha e agulha para a coitada costurar as calças. O planejamento teve que liberar a mesma para uma pausa “costura”.
Cheguei em casa e soube que tivemos visitas. Logo hoje que não tive tempo de arrumar nada! Ontem, cheguei quase meia noite e saí hoje bem cedo. Ninguém merece, viu?Detesto casa desarrumada. Mas venhamos e convenhamos, né? Não dá para ser perfeita e nem quero. Isso dá estresse!
Bom, não vou me demorar, pois vou a igreja e tenho que me arrumar. Vou com minha mãe que por enquanto está freqüentando lá até se recuperar. Também, não estou passando muito bem. Meu estomago está queimando um pouco. Acho que é aquela comida horrível que tem lá no trabalho. É uma tal de “ Toke Take”. O nome é legal, mas a comida é do mal! Vem dentro de umas máquinas e você fica tipo os americanos, apertando botões para a mesma cair na gaveta.
Amigas, vou tomar um banho gostoso, mas deixo uma foto que tiramos lá na operação hoje pela manhã. Beijocas para todas! Bye...

Eu, Renata e Cristiane

domingo, 14 de dezembro de 2008

Só para descontrair

Amiga queridas...
Hoje, estarei trabalhando e então resolvi deixar uma pequena e engraçada crônica de Luiz Fernando Veríssimo para vocês se divertirem. Beijos. Bom domingo.
"Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras. Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica.Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'.Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.Eu me casei com a 'Sra. Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'.Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela perguntou: 'O que tem na TV?' E eu disse 'Poeira'.No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou.Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo.Mas eu sempre acabava tendooutra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa.Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei. '- Quando você terminar de cortar a grama,' eu disse, 'você pode também varrer a calçada.'Depois disso não me lembro de mais nada.. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'.'O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido..."

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

12 DE DEDEZEMBRO...

Hoje, dia 12 de dezembro é um dia especial para mim. Meu pai, se estivesse aqui, estaria aniversariando.Como não posso mais manifestar meu amor a ele, agradeço a Deus, pelo tempo em que estivemos juntos. Vou sempre ser grata...
Quando falo do meu pai, acho que todos pensam que tínhamos um relacionamento maravilhoso e cheio de harmonia, mas não era bem assim. Meu pai era uma pessoa muito temperamental e que sofreu muito durante a infância. Foi marcado de tal forma, que acabou trazendo isso para seus relacionamentos e para a vida da própria família. Eu mesma, por causa do temperamento dele, já havia passado até mesmo um ano sem procurá-lo, porque ele estava me fazendo sofrer bastante. Mas um dia, Deus me deu a graça de compreendê-lo e todas as cobranças a respeito da pessoa dele que eu nutria desapareceram. Eu escolhi amar meu pai simplesmente pela pessoa que ele era. Resolvi valorizar o lado bom do " Rafa" e esquecer as mágoas. Passei a dar risadas de suas piadas e das histórias que inventava principalmente da minha avó só para ela ficar furiosa! Procurava não discutir no dia em que ele ficava irritado e punha para funcionar sua lingua afiada.Parece piada, mas um dia levei para ele um peixe, já que gostava muito. No dia ele estava " botando pra quebrar" de nervoso. Nem conversou muito...Depois, um funcionário dele me contou que ele jogou o tal peixe no lixo porque disse que eu poderia ter colocado veneno!isso era meu pai...
Um dia, ele falou tanta besteira, acho que era para desabafar, que disse a ele: " - olha pai, vou dar um tempo e quando você melhorar, volto para te ver, tá?" Então, eu só recebia notícias que ele estava nervoso naqueles dias e como eu estava também num emprego novo, não fui lá vê-lo naquele mês de maio. Só o vi de longe quando passava na esquina correndo e balançava a mão e ele igualmente fazia o mesmo da porta da sua loja.
Ele faleceu numa segunda-feira, 9 de junho e eu ainda não tinha voltado lá.Não sinto culpa por isso. Eu sei que aprendi a amar meu pai do jeito que ele era...


Se pudesse, te mandaria um beijo Pai...
Essa foto abaixo, é de uma pescaria ,acho que foi a última, que para falar a verdade, era o que ele mais gostava. acho que esse peixe era " Coisa de pescador"! Amo essa foto!!!

O lado poeta de meu pai:


Heteróide


Sou um homem bem diferente
somente faço o que me dá prazer
Errado ou certo fico contente
não aprendi a arte de viver!


Certa época tentei ser gente
Me camuflei e quis aprender
Todavia, por mais que tente
Não consigo me comprometer!


Sou uma pluma neste universo
Por isso, dizem que sou perverso
Vivendo sempre a esmo...


Aprendo sempre o inverso
E na rima do meu verso
Eu falo comigo mesmo!


08/1993

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